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Um diamante bruto, quando lapdado, tornar-se-á entediante rápidamente.

Reconstruindo o Caos

Ao percorrer a escuridão dominante, ao longe avistava-se algo difícil de definir; era necessário chegar mais perto. Então a imagem de uma caixa retangular de madeira situava-se acima da linha dos olhos, obrigando o observador a curvar levemente o pescoço. Era possível visualizar a existência de alguma coisa no topo deste objeto. Repentinamente, o objeto de madeira gira em torno de si enquanto que o observador o circunda-o na direção oposta. A madeira revela-se oca, em uma forma que lembra uma prateleira qualquer de uma estante.

Na extrema esquerda uma boneca movida a corda cuidadosamente posicionada como se estivesse repousando. Ao seu lado uma boneca de porcelana cujo rosto mudava lenta, porem constantemente, de cor, nunca estando com a mesma expressão. Mais a direita, uma boneca de pano, uma palhacinha, uma arlequina recostada no fundo com as pernas semiabertas, os braços ao longo do corpo e a cabeça pendida para frente. Percorrendo ainda mais o objeto com o olhar, uma marionete  jogada, como se tivesse sido posta alí as pressas por alguém que a manipulava. Seguindo adiante, um fantoche sem vida alguma assim como a marionete, mas diferente das bonecas. E finalmente uma caixa de música, uma réplica de um armário de quatro portas, sendo as duas do centro ligeiramente maiores e em vidro, revelando uma bailarina dentro dele. Neste momento uma nova cavidade passa a formar-se abaixo da anterior. Com mais atenção e sem a distração dos objetos podia-se notar que as prateleiras eram esculpidas, rica e detalhadamente. Neste novo espaço um gato de pelúcia ganha forma situando-se na coluna oposta da boneca de corda. Mas falta analisar uma ultima coisa, algo que forçava o observador a elevar-se; a espada que descansava em um suporte em cima do que da estante.

O observador então vira-se. Neste instante Madelaine abre os olhos, sua corda move-se quase que imperceptivelmente e ela vê um vulto afastar-se.

- Quem está aí?

Nada.

- Criador?

O silêncio permanece.

.......

Em uma parte afastada da mesma escuridão o observador encontra-se com outro ser.

- Está tudo em ordem Mestre!

Com uma expressão de uma inefável satisfação em sua face o ser desaparece.


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3 comentários:

  1. QUEPARILLLLLLLLLLLLLL!!! A tua narrativa é phodástica Ciel ... eu vejo a cena .. Desculpe o palavrório xulo ... Mas não consigo expressar de outra forma ..

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  2. Carara, puta merda (já só com palavrões chulo que se consegue expressar da melhor forma), guri, me senti o observador preparado para o pior! Vai se f... hauhauahauah

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  3. Homem cheio de mistério. Até nas criaturas dele =]

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Meus codiais agradecimentos aos elogios e críticas acima contidos.