O badalar dos impetuosos sinos ecoavam além dos limites da pequena e isolada cidade, até a flora e fauna que a circundavam. Em meio a floresta alguém movia-se com velocidade por entre as árvores, e mesmo a pé era difícil identificar quem ou o que poderia ser; era como se sua vida dependesse de seus passos.
Na praça central, um ser parecia não acreditar no horário e retirou de um de seus bolsos um relógio, conferindo se a torre estava realmente certa.
12:57 simultâneamente marcavam os ponteiros dos dois relógios.
No instante seguinte, enquanto o relógio de bolso é recolhido, um rapaz chega ofegante, com as roupas sujas e parcialmente rasgadas; que ao constatar quem o aguardava não conseguiu esconder o espanto.
- Mas como? Quando?
E ainda tentando recuperar o fôlego continua.
- Você estava...
É quando suas indagações são interrompidas.
- Trouxe a encomenda?
Com uma expressão confusa ele tira uma caixinha de sua mala de couro e estendendo os braços. Ação que logo é quebrada.
- Abra-o.
Seu rosto refletia toda a perplexidade daquele momento. Mas as surpresas não paravam por ali. Dentro da pequena caixa encontrava-se um doce, uma bala aparentemente simples.
- Para servir-me, coma-a.
O rapaz voltou seu olhar novamente para o doce em suas mãos e quando iria pronunciar qualquer palavra sobre o assunto viu-se sozinho em meio a praça.
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