Sob um manto preto, mesclando-se à vastidão negra do ambiente, um ser caminha a passos lentos e olhares atentos. Sua silenciosa busca é quebrada por uma palavra, proferida aparentemente pelo nada.
- Achou!
Sem que ele pudesse esboçar qualquer reação, uma cadeira ricamente decorada forma-se poucos metros diante dele; em seguida outro ser surge por de trás da cadeira, entrando no pino de luz que a iluminava, sentando-se com as pernas juntas e os braços apoiados no descanso do que agora parecia seu trono. O silêncio voltou a preponderar no ambiente enquanto ambos analisavam-se.
- Por que tem se escondido?
O visitante quebra o que até então beirava à eternidade. Simultâneamente o pino de luz expande-se e revela uma garotinha ,que mais parecia uma boneca de porcelana, segurando um cachorrinho de pelúcia, delicadamente postada ao lado direito, porem uns dois passos atrás de Drocell.
- Deixe-me apresentá-lo à Domenique, Rael-lidade.
Ignorando a pergunta (e usando um trocadilho que. provavelmente, somente a criatura a quem foi direcionado entendeu) Drocell levanta-se sem tirar o olhar do ser ainda oculto a sua frente e oferece a mão para Domenique, que aceita sem hesitar colocando-se ao lado de seu mestre. Imediatamente após, uma coluna de luz forma-se circundando o visitante que fez uma leve reverencia, notadamente mais por educação.
- Não se cansa desta brincadeira de esconde-esconde, pega-pega?
Assim que o visitante questiona, todos os personagens somem rapidamente como se tivessem sido diluídos no ambiente, restando apenas a cadeira, agora com teias de aranha e uma mensagem tecida nelas.
"Se um não quer brincar é só parar."
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Me senti um dos deles, rsrs!
ResponderExcluirGelei... Por conversar com o autor sobre os personagens que estavam adormecidos, os nomes me fizeram tremer! E não é exagero, Dominique é algo que não conseguiria definir... e agora eis que surge ela com Drocell.
ResponderExcluirAss: Fã do Blog.
Muito bom Ciel. Cada vez melhor =]
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