Colunas de madeira formam-se a beira de uma queda d´agua, dando sustentação a um coreto em estilo oriental. Em seu interior algumas frutas e uma garrafa ainda cheia; no centro um ser com cabelos negros e ondulados, e vestes tão brancas quanto sua pele, aguardava com o olhar sereno. Enquanto isso, lentamente, uma névoa começa a elevar-se e quando atingi a base do coreto, Drocell surge suavemente sentado à frente da criatura. Sem que nenhum palavra fosse proferida ele acaricia o a face feminina à sua frente. A comunicação entre os dois parecia ser feita apenas com o olhar com a mesma intensidade da queda d´agua abaixo deles.
A névoa então parece tomar conta do ambiente mais rapidamente e ao encobrir o coreto um silencio incomum passa a predominar. A água e o ar não fluíam mais, a névoa estava estática. Absolutamente tudo parou.
Apenas um segundo se passou e então o universo volta a circular novamente. Nesse mesmo instante a mulher nua executa um salto lançando-se do coreto para a queda d´agua. Logo em seguida, em meio a névoa que começava a dispersar-se a garrafa, fechada e ainda cheia, segue a mesma trajetória da sereia.
E antes que o ocorrido no coreto pudesse ser revelado todo o cenário some, como se implodisse para dentro de Drocell.
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Perfeito. Nao sei mesmo se foi inspirado nos ultimos dias e semanas.... mas a ultima frase resumiu tudo, absolutamente.
ResponderExcluirParabens, vc sabe usar as palavras muito bem. Nao me canso de ler seus posts.
Amigo querido.
Tirando que o final veio nesa ultima semana, não tem relação com os ultimos dias. Estava enrolando para terminar mesmo este.
ResponderExcluirE muito obrigado!
Por tudo.
beijo.
(=